segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chacina de Baleias na Dinamarca

Todos os anos na Dinamarca são cruelmente assassinadas cerca de 2.000 baleias. O motivo: Diversão e Crueldade.

Moradores da ilha primeiro atraem as baleias para uma baía. A perseguição pode ser demorada. As baleias exaustas, confusas e apavoradas são eventualmente orientadas para o raso. Aqui começa o banho de sangue. Os habitantes da ilha repetidamente batem com martelos de 2,2 kg na polpa de cada baleia até que os ganchos consigam segurá-las. Uma faca de 15 centímetros faca é então utilizada para cortar através da carne até a coluna vertebral. Em seguida os principais vasos sanguíneos são cortados. A baía corada de sangue é então preenchida com baleias horrivelmente mutiladas e mortas.
Os moradores celebram a carnificina das suas vítimas, em uma atmosfera de entretenimento. Doutrinados a partir de uma idade precoce, as crianças muitas vezes recebem um dia de folga escolar para assistir à “diversão”. Correm para a baía e escalam sobre as carcaças de baleias abatidas.
Anualmente cerca de 2.000 baleias são movidas para a terra e cruelmente abatidas nas Ilhas Faroe, a meio caminho entre as Ilhas Shetland e a Islândia. Durante séculos as Ilhas Faroe têm caçado baleias-piloto, levando grupos inteiros para as baías de matadouro, onde são atacadas por lanças pelos barcos, arrastados para a terra e massacradas com facas. Embora as ilhas sejam um protetorado da Dinamarca, elas têm seu próprio governo e regulamento sobre a caça de baleias-piloto ou “grind” como é conhecido.
Independentemente do fato de que o número de baleias-piloto no Atlântico Norte é desconhecidas e elas estão listadas como “estritamente protegidas” pela Convenção sobre a Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais Européia, este é um ato de barbárie e sem sentido. Ao abater 100 baleias de uma vez, os faroenses estão eliminando grupos e famílias inteiros. Eles estão retirando blocos do patrimônio genético das espécies e prejudicando a teia da vida no Atlântico Norte e no Mar do Norte.
Essa caça é uma prática abandonada em todos os outros lugares muitas décadas atrás, e já foi banida por outros Estados europeus. Os habitantes das Ilhas Faroe não têm necessidade de subsistência pela carne das baleias, e grande parte da carne é deixada para apodrecer e ser despejada, não pode ser exportada, visto que está poluída com metais pesados e outras toxinas e, portanto, não pode cumprir as normas da UE para a saúde alimentar humana.
De acordo com a legislação faroense também é permitido caçar determinadas espécies de pequenos cetáceos além de baleias piloto. Estes incluem: golfinhos de focinho de garrafa; o golfinho de bico branco do Atlântico; golfinhos brancos do Atlântico;  e botos (Há também uma regulamentação específica para a caça de botos. Botos devem ser abatidos com espingardas).”

É inacreditável que atos como esse de agressão aos animais ocorrem anualemente e ainda faça pate de uma "cultura" do País. Não entendo sinceramente como o ser humano consegue ter tanta maldade.

Bibliografia: Virtualmente Interessado <http://diegomachado42.wordpress.com/2009> Acessado em: 31/05/2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Geleiras X Aquecimento Global

Associada no imaginário coletivo à Amazônia, a maior selva tropical do mundo, a América do Sul também abriga ao longo de sua área oeste, do Equador à Argentina, geleiras que estão em processo acelerado de degelo devido ao aquecimento global. Em agosto desapareceu a geleira Chacaltaya na cordilheira dos Andes, na Bolívia, que tinha 18 mil anos de existência. Os especialistas esperavam o degelo para 2015, mas ocorreu antes e agora o que foi uma pista de esqui valorizada por ser a mais alta do mundo, com 5.300 metros acima do nível do mar, agora é uma declive de rocha e algumas placas isoladas de gelo.
No Equador, um deslizamento ocorreu este ano na base da geleira Cayambe e matou três turistas e um guia de alta montanha. Pouco antes, em maio, uma inédita enxurrada causou graves danos na região de Pampa Linda, no sul argentino, na base do Monte Tronador, por causa do colapso da geleira nessa montanha. São movimentos isolados que confirmam a tendência ao colapso, afirmam especialistas.
“As geleiras no Equador, Peru e Bolívia estão com os dias contados”, disse à IPS Juan Carlos Villalonga, diretor do capitulo argentino da organização não-governamental Greenpeace. O retrocesso também afeta os gelos da zona de Cuyo, a oeste da Argentina, e os mais vastos da Patagônia tanto do lado argentino quanto chileno, no sudoeste da América do Sul, acrescentou. Para o Greenpeace, este processo tem de servir para abrir os olhos dos líderes mundiais que se reunirão em dezembro em Copenhague, na XV Cúpula Mundial de Mudança Climática. Para a entidade, falta maior compromisso de redução de emissões de gás de efeito estufa, que aquecem a atmosfera.
Em conversa com a IPS, o especialista em geleiras Ricardo Villalba, do Instituto Argentino de Nivologia, Glaciologia e Ciências Ambientais (Ianigla) explicou que a retração das enormes massas de gelo “é um processo global que começou em 1850 e sofreu uma aceleração a partir de 1970%. Porém, alertou que esse processo “não é igual”. No Equador ou na Bolívia, onde as geleiras são menores, é fácil derreterem mais rapidamente”, explicou. Já na Argentina existe algum retrocesso “impressionante” e outros que se mantêm, dependendo da temperatura e das precipitações. No entanto, em média, Villalba disse que houve um retrocesso de 10% a 20% nas geleiras da Patagônia nos últimos 20 anos. “Se for mantida essa tendência, estes gelos desaparecerão entre 60 e 70 anos”, ressaltou.
Em um estudo intitulado “Mudança Climática: futuro negro para as geleiras”, o Greenpeace alertou em agosto sobre a aceleração do degelo na América do Sul. O informe recorda que o Painel Intergovernamental de Especialistas em mudança climática (IPCC) previu esta tendência em 2007. Segundo o IPCC, a média da temperatura global nos últimos cem anos aumentou 0,764 graus e a cobertura de gelos permanente e neve diminuiu em escala global. Também assinala que dos últimos 12 anos, 11 foram mais os mais quentes desde 1850 e que a previsão indica que o aumento continuará neste século.
“Um dos efeitos esperados da mudança climática é o desaparecimento maciço de gelos permanentes da superfície da Terra, tanto em calotas polares quanto nos diversos corpos de gelo sobre os continentes”, destaca o Greenpeace. Este fenômeno terá severas consequências, acrescenta. Em primeiro lugar, provocará o aumento do nível do mar e seus efeitos em forçadas migrações que provocará aumento da mudança climática devido à radiação solar que a superfície da terra absorverá.
Mas, acima de tudo, o derretimento das geleiras implica a perda de imensas reservas de água doce para consumo humano, e também para as bacias hidrográficas que contribuem para a geração de energia hidrelétrica. Estas perdas afetarão particularmente a região andina sul-americana. “Na América do sul existe uma variedade surpreendente de geleiras ao longo da cordilheira dos Andes e as mais extensas estão na Patagônia”, segundo o Greenpeace. O informe diz que no Equador “é iminente seu desaparecimento”, e destaca a importância nesse país ao afirmar que 450% da água utilizada em Quito provêm de degelo das geleiras.
O estudo confirma o que já foi apontado em 2008 pelo Banco Mundial em sua pesquisa intitulada “O impacto da mudança climática na América Latina”. De acordo com o Banco, “70% das geleiras tropicais do mundo estão nas elevadas montanhas da cordilheira dos Andes, no Equador, Peru e na Bolívia”. A instituição acrescenta que só no Peru, onde milhões de pessoas se abastecem de água de degelo, foram perdidos 22% da superfície das geleiras em pouco mais de 30 anos. Quelcaya perdeu 20% de seu volume desde 1963. “Retrocedeu mais rápido no último século do que nos 500 anos anteriores”, afirma o Greenpeace. “O retrocesso aumentou 30 metros ao ano na década de 90″, ressalta, em referência a essa geleira que abaste de água a cidade de Lima.
Na Argentina, na região de Cuyo, com vastas geleiras, “a situação é muito crítica”. A água é um recurso muito escasso ali. Na província de Mendoza, apenas 3% do território é oásis, o restante é deserto e depende fortemente da provisão de água de degelo. Na Patagônia, há cerca de 20 mil quilômetros quadrados de geleiras entre Argentina e Chile. Ficam nos dois países os Campos de Gelo Sul, com 13 mil quilômetros quadrados; os Campos de Gelo Norte no Chile, com 4.200 quilômetros quadrados, e a cordilheira Darwin, também compartilhada pelas duas nações, com 2.500 quilômetros quadrados.
“Muitas das maiores geleiras nestes campos experimentam uma severa redução e um sério retrocesso de vários quilômetros”, com exceção de dois deles, o Perito Moreno na Argentina e o Pio XI no Chile, que se mantêm estáveis ou mesmo avançam, informa o Greenpeace. Para Villalba, a subsistência destes frágeis ecossistemas se relaciona com o balanço que conseguem entre a neve que cai e a temperatura que deve ser mantida baixa para que não derretam. Nesse sentido, o especialista disse que o retrocesso recente está relacionado principalmente com a elevação da temperatura.
A geleira Upsala, por exemplo, está em processo de retração impressionante”, disse o especialista. Este campo de gelo desemboca no Lago Argentino, na província de Santa Cruz, e esse contato com a água o expõe a uma erosão mais acelerada. Algo semelhante ocorre com o Viedma na mesma província. “Enquanto prosseguir a emissão de gases de efeito estufa, este processo se intensificará, por isso exortamos no sentido de se reduzir o uso de combustíveis fósseis e pensar em energias alternativas”, ressaltou.


Bibliografia: Mercado Ético Terra <http://mercadoetico.terra.com.br >
Acessado em: 24/05/2010

☼ Acróstico de NATUREZA ☼

                                               
N ão tem limites   
A sua importâcia é indiscutível na   
T erra 
U ltimamente não a                           
R espeitam apesar de saberem o quanto ela é   
E special, por isso devemos  
Z elar, respeitar e        
A má-la.         
                                                       

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O plástico nos Oceanos

Quando as pessoas jogam lixos nas ruas, pensam que estão afetando apenas a sua cidade. Mas a verdade é que esses lixos viajam milhares e milhares de quilômetros e acabam chegando até os oceanos.






O lixo que jogamos nas ruas faz um percurso que não temos conhecimento.
De acordo com o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas, os refugos de plástico causam a morte de mais de um milhão de pássaros marinhos todos os dias, e também de mais de 100 mil mamíferos marinhos que se ingerem ou levem plásticos para seus filhotes julgando tratar-se de alimento. Seringas, filtros de cigarro, escovas de dente e pedaços de sacolas de plástico tem sido encontradas no estômago de animais mortos.
Há seis anos, uma baleia minke foi encontrada morta na Normandia, no norte da França, com 800 QUILOS de sacolas plásticas no estômago.
Em regiões como a Califórnia, é comum achar tartarugas, leões-marinhos e focas mortos por asfixia ou lesões internas provocadas pela ingestão de plástico. O Atol de Midway, próximo ao Havaí, é o símbolo máximo da tragédia que o plástico impinge aos mares. Por capricho das correntes marinhas, o atol recebe diariamente o entulho plástico proveniente do Japão e da costa oeste dos Estados Unidos.
A grande expansão dos pedaços de plástico – de fato a maior quantidade de lixo no mundo jogada fora – está sendo concentrada em uma determinada área pelo movimento circular das correntes marítimas. Esta sopa em movimento expande-se por cerca de 500 milhas náuticas a partir da costa da Califórnia, cruza o norte do Pacífico, passa o Havaí e chega quase ao Japão.
Historicamente o lixo que chegava aos oceanos era biodegradável. Mas os plásticos modernos são tão duráveis que objetos com mais de 50 anos podem ser encontrados na área do norte do Pacífico. 


O plástico encontrado nos oceanos não é apenas aquele que se vê enfeando as praias, como sacolas e garrafas. Uma das principais ameaças vem de peças quase invisíveis, os chamados pellets, bolinhas com meio centímetro de diâmetro utilizadas como matéria-prima pelas indústrias.
O mundo produz atualmente 230 milhões de toneladas de produtos plásticos por ano - contra 5 milhões na década de 50. Os pellets chegam aos oceanos como lixo industrial e por meio do descarte de navios que os usam para limpar seus tanques e porões. Essas bolinhas têm enorme capacidade de absorção de poluentes.
Apenas uma delas apresenta concentração de poluentes até 1 milhão de vezes maior que a da água onde se encontra, envenenando os cardumes que a ingerem. Um estudo feito neste ano por pesquisadores da Universidade de São Paulo mostrou que em Santos, no litoral paulista, cada meio metro cúbico de areia da praia contém até 20.000 pellets.
Precisamos parar de jogar lixo nas ruas, rios e mares. Pense nisso! Bibliografia: Planeta Sustentável - <planetasustentável.abril.com.br> The Urban Earth - <theurbanearth.wordpress.com>Acessado em 20 de maio de 2010.






segunda-feira, 17 de maio de 2010

Instituto Butantan pega fogo no dia 15 de Maio de 2010 e destói décadas de pesquisas









O instituto Butantan foi fundado em 23 de fevereiro de 1901 e abrigava uma das maiores coleções de serpentes do mundo, laboratórios sofisticados e o mais moderno centro de produção de vacinas, soros e biofármacos da América Latina.
É um centro de pesquisas biomédica vinculado à Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo e responsável pela produção de mais de 80% do total se soros e vacinas consumidas no Brasil. Sua missão é desenvolver estudos e pesquisas básicas na área de Biologia e Biomedicina relacionadas direta ou indiretamente com saúde pública. Um dos pontos turísticos mais visitados de São Paulo, pegou fogo neste último sábado dia 15 de Maio de 2010.
Mais de 80 mil exemplares da coleção de répteis, aracnídeos foram perdidos. Entre aranhas e escorpiões, a baixa foi de cerca de 450 mil espécimes, das quais milhares ainda não tinham sido descritas pelos biólogos do instituto.
O fogo começou entre 7h e 8h e foi controlado por volta das 10h. Foram necessários 10 viaturas e 50 homens do Corpo de Bombeiros para conter as chamas que segundo eles atingiram 75% do imóvel, que tem entre 600 e 700 m². A previsão é de que o resultado da perícia seja divulgado em 30 dias, porém tudo indica que o incêndio tenha sido causado por um curto-circuíto e o fogo foi se alastrando repidamente devido a quantidade de produtos inflamáveis no local.
A princípio, pensou-se que haviam sido destruídos os livros com os registros de coleta dos espécimes, de suas características e condições. Mas, ainda no fim de semana, confirmou-se que eles foram salvos.
O diretor do Butantan, Otávio Mercadante, afirmou ontem que é provável que espécies únicas tenham sido perdidas. "É uma perda incalculável, pois esses animais não têm valor estimado"
"– O prejuízo material, você recupera. O científico, não" afirmou.
Já Giuseppe Porto, diretor do Museu Biológico, disse que esse acervo de exemplares únicos "é uma série pequena, porém, importantíssima".

Bibliografia: Jornal O globo <www.g1.com.br> Wikipédia <www.wikipédia/instituto_butantan.com.br> Acessado em 17 de maio de 2010.

domingo, 16 de maio de 2010

Fios de cabelo para ajudar na limpeza do Golfo do México


Uma maneira de eficaz encontrada para diminuir o alastramento de Petróleo pode ajudar na operação de limpeza do que, desde o dia 20 de abril, se espalha pelo Golfo do México, após a explosão da plataforma de petróleo da BP. Trata-se de barreiras feitas de cabelos e pelos de animais, envoltas em meias de nylon, que prometem absorver grande parte do óleo que já se aproxima das praias dos estados de Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida.
Fios de cabelos ficam facilmente oleosos, pois possuem alta propriedade de absorção em relação ao óleo. Partindo desse raciocínio, a empresa norte-americana Matter of Trust já está produzindo essas barreiras com sacos de nylon preenchidos com cabelos humanos e também com pelos de animais.
Segundo Lisa Gautier, co-fundadora da empresa, “Os cabelos agarram o óleo nas ondas e fazem com que elas saiam limpas”. Ainda segundo Lisa, 181 toneladas de cabelo estão sendo enviadas ao local do desastre para auxiliar na limpeza do Golfo do México.
Apesar da simples e prática ideia, especialistas realçam que o desastre no Golfo do México foi grande e mesmo as melhores alternativas serão insuficientes para acabar com o problema.

Bibliografia: Blog Biosfera - <www.biosferatv.com.br> - Veja <veja.abril.com.br> Acessado em 16 de maio de 2010.

Golfo do México x Impacto Ambiental - Informações importantes


O Golfo do México é o maior golfo do mundo, sendo cercado por terras da América do norte e da América Central. tem uma superfície de aproximadamente 1 550 000 km².
A costa do Golfo banha o México (especificamente, os estados de Tamaulipas, Veracruz, Tabasco, Campeche, Iucatão, e Quintana Roo); as costas oriental, norte e noroeste banham os Estados Unidos da América (especificamente, os estados da Flórida, Alabama, Mississippi, Louisina e Texas); e a costa sudeste banha Cuba. O Golfo do México se conecta ao Oceano Atlântico através do Estreito da Flórida, localizado entre os EUA e Cuba, e ao Mar do Caribe através do Canal de Yucatán, localizado entre o México e Cuba.
Da área do Golfo do México, o terço mis as sul localiza-se na zona Tropical do Golfo se origina a Corrente do Golfo, uma corrente de aguás quentes que atravessa o Oceano Atlântico, sendo uma das mais fortes Correntes Oceânicas conhecidas. O golfo também foi muitas vezes visitado por poderosos furacões, alguns dos quais responsáveis por grande número de mortes e destruição.
A baía de Campeche (México) é a maior baía do golfo. Além dela a costa do glfo possui inúmeras baías e desembocadouros. Um grande número de rios deságuam no golfo, dentre os quais o mais notável é o Rio Mississippi. A terra que formam a costa do golfo, inclusive muitas ilhas de sedimentação, é quase uniformemente baixa e caracterizada por pântanos e terras bastante húmidas bem como extenções arenosas.
A plataforma continental é bastante larga em quase todos os pontos da costa. Contém PETRÓLEO em alguns pontos (principalmente a oeste), que é extraído através de plataformas marítimas. Outra atividade comercial importante é a pesca, de peixes e crustáceos. Ao longo da costa existe ainda a podução de navios, indústrias petroquímicas e armazenamento de óleo, fábricas de papel e forte atividade turística.

EXPLOSÃO E VAZAMENTO DE PETRÓLEO - GOLFO DO MÉXICO


A explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, no golfo do México, foi provocada por uma bolha de gás metano que escapou do poço, foi lançada pela coluna de perfuração e se expandiu rapidamente - porque rompeu várias barreiras e lacres de cimento antes de explodir.
O acidente nas instalações petrolíferas offshore ameaça causar uma catástrofe econômica e ambiental na região dos Estados Unidos que fica na costa do Golfo.
Com o óleo cru vazando de um poço em alto-mar, a 1,6 quilômetros de profundidade, a BP está tentando guiar robôs submergíveis para inserir um pequeno tubo de escape em um tubo maior de 21 polegadas de diâmetro, e assim redirecionar o óleo para um navio na superfície.
a primeira tentativa da BP não foi bem-sucedida, disse o chefe de Operações da BP Doug Suttles e repórteres na cidade de Robert, Estado da Lousiana.
Em entrevista publicada num jornal britânico, Hayward pareceu minimizar o acidente, que ameaça tornar-se o pior desastre ambiental da história do EUA.
Desde o início do vazamento, no mês passado, as ações da BP despencaram, perdendo 30 bilhões de dólares em valor de mercado.
O derramamento de óleo começou em 20 de abril, depois da explosão em uma instalação petrolífera, na qual morreram 11 trabalhadores.
No dia 26 de Abril a mancha de petróleo já tinha aumentado 50% e estendia-se por 1.600 quilómetros quadrados, com cerca de mil barris (o equivalente a 160 mil litros) por dia derramados no mar. Se não for contido rapidamente, a fuga de petróleo no Golfo do México poderá entrar para a lista das piores marés negras do mundo.
 A BP já enviou para o local outras duas plataformas petrolíferas para ajudarem nas operações. Neste momento, mais de 30 navios e vários aviões estão a espalhar agentes químicos para dispersar a mancha de petróleo.
O presidente norte-americano, Barack Obama, já disse que a crise na plataforma operada pela BP é a "prioridade número um" do seu governo, oferecendo "toda assistência necessária" para o resgate dos 11 trabalhadores desaparecidos e limpeza da região.

BIODIVERSIDADE  PREJUDICADA



O óleo pode esgotar o oxigênio da água, danificando as plantas e outras criaturas que servem de alimento para uma grande variedade de animais marinhos.
No Estreito de Chandeleur no dia 10 de Maio, cerca de 40 quilômetros a nordeste de Venice, em Louisiana, o óleo grosso e pesado está muito parecido com esgoto bruto. Várias águas-vivas doentes e mortas e animais cobertos de petróleo podem ser vistas na superfície e proximidades do mar.

  •  Todos os anos são transportadas nove bilhões de toneladas de petróleo pelo mar. Anualmente, a humanidade despeja 130 milhões de litros de petróleo nos oceanos do mundo. Este dado assustador não inclui os gigantescos derramamentos acidentais,  como  o  desastre causado pelo Golfo do México.
  •   Temos que criar consciência de que grandes impactos ambientais como este pode prejudicar todo um ecossistema para o resto de nossas vidas.
A imagem número 3 mostra um Límulo, esses animais podem ser encontrados no Golfo do México e ao longo da costa do Atlântico norte.
Possuem características que os tornam valiosos medicinalmente. Uma substância feita através de seu sangue, chama LAL (Limulus Amebocyte Lysate, em inglês) vem sendo testada para cura de diversas doenças causadas por bactérias. 

Concerteza não é só esta espécie que está sendo ameaçada pelo vazamentoe sim muitas outras. Atitudes rápidas devem ser tomadas. 

Bibliografia: O globo <moglobo.globo.com> Acessado em 15 de maio de 2010.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Aquecimento Global afeta até Lagartos



Apesar dos lagartos precisarem do calor para "funcionarem" cientistas afirmam que várias espécies de lagartos estão sendo extintas em diversas regiões do globo e que o provável culpado é o aumento de temperaturas.
Répteis necessitam de calor para agilizar seu metabolismo. 
O calor também afeta sua reprodução. Mas quando fica muito quente, eles preferem ficar escondidos na sombra. Isso diminui a frequência com que os lagartos saem para caçar alimento, afetando sua expectativa de vida.
No ciclo reprodutivo, isso é especialmente danoso: o calor excessivo impede que os lagartos busquem alimento suficiente para sustentar seus filhotes. Embora o calor não mate os lagartos nesse caso, ele impede que eles se reproduzam.
Lagartos são importantes na cadeia alimentar porque consomem grandes quantidades de insetos e são consumidos por aves, cobras e outros animais.

Bibliografia: Ambiente brasil <ambientebrasil.com.br> Acessado em 14 de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Polêmica Belo Monte

Temos que agir para que a linda paisagem à cima não seja totalmente transformada por ganância, por dinheiro, por lucros supérfulos.

Com projeto para ser instalada na região conhecida como Volta Grande do Rio Xingu, no Pará, a Usina de Belo Monte deve ser a terceira maior do mundo em capacidade instalada, atrás apenas das usinas de Três Gargantas, na China, e da binacional Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai. A construção de Belo Monte deve gerar 18 mil empregos diretos e 23 mil indiretos e deve ajudar a suprir a demanda por energia do Brasil nos próximos anos, ao produzir eletricidade para suprir 26 milhões de pessoas com perfil de consumo elevado. Os trechos acima foram retirados da reportagem do Jornal o Globo logo após a aprovação do projeto. O meu objetivo ao criar este blog foi manter as pessoas informadas a todo instante do que está acontecendo não só com o planeta inteiro mas principalmente com a nossa Amazônia. Qual é o impacto ambiental que poderá provocar uma grande Usina como esta no meio da maior floresta tropical do mundo, no meio do rio Xingu ?? Primeiramente lembrando que a Amazônia possui uma das maiores biodiversidades do mundo, diversas espécies de animais, e tipos de vegetações estarão seriamente ameaçadas. Quanto ao Rio Xingu: Isso causará uma redução drástica da oferta de água dessa região imensa, onde estão povos ribeirinhos, pescadores, duas terras indígenas, e dois municípios. O pior de tudo é que este projeto pode ser ineficiente pois pode não gerar a energia esperada devido as mudanças de vazão no rio ao longo do ano. "Dependendo da estação do ano, a vazão do rio Xingu pode variar entre 800 metros cúbicos por segundo e 28 mil metros cúbicos por segundo, o que faria com que Belo Monte pudesse produzir apenas 39% da energia a que tem potencial por sua capacidade instalada" diz Francisco Henardez (Entrevistado pelo jornal O Globo). Vejam só o absurdo que o Governo alega:
  • O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, admite que Belo Monte não produzirá toda a energia que permitiria sua capacidade instalada, mas afirma que, mesmo assim, a tarifa será competitiva o bastante para justificar sua instalação.
  • Haverá projetos de preservação da fauna e da flora da região;
  • As familias ribeirinhas serão transferidas para um outro local onde possam manter condições similares de vida;
  • Nega que as tribos índigenas serão diretamente afetadas.
Será mesmo que o Brasil se preocupa com o aquecimento global ? Com a Amazônia ? Com as centenas de pessoas que serão prejudicadas e terão que mudar suas vidas de uma hora para a outra ? Com as diversas espécies de animais que serão ameaçados ? Pense nisso.

Bibliografia: O globo - <oglobo.globo.com> Acessado em 12 de maio de 2010.

A Verdade Inconsciente









Todos os dias ouvimos falar sobre "Aquecimento Global", "Terremotos", "Tornados", etc. No fundo todos sabem quem são realmente os culpados por tudo que está nos acontecendo. O que acontece hoje nada mais é do que a consequência de tudo que plantamos durante muitos anos.
Ninguém pode mudar o mundo sozinho, mas existem muitas formas de ajudar o planeta fazendo apenas a sua parte. Podemos reutilizar materiais de plástico o máximo possível, separar lixos recicláveis dos lixos orgânicos, não jogar lixos nas ruas (mesmo que seja simplismente um pequeno pedaço de papel), economizar energia elétrica, caminhar, andar de bicicleta, usar transportes públicos sempre que puder, fazer rodízio de carros com familiares e amigos.
Podemos também nos infomar mais, lutar pelos nossos direitos de cidadãos, as pessoas se mostram pouco interessadas com a questão ambiental mesmo ouvindo falar nela todos os dias, não questionam as coisas que estão por vir, não questionam os impactos ambientais que pode causar uma rodovia, ou uma usina hidrelétrica, por exemplo.
O objetivo deste blog é alertar a constante destuição do nosso planeta, que acontece de uma forma tão acelerada que precisamos tomar atitudes rápidas, mesmo sabendo que de nenhuma maneira podemos reparar o mal que já fizemos a Terra.
Não devemos aceitar as agressões ao nosso planeta, permitida pelos líderes de nossos países. Devemos estar atentos sobre grandes construções, pois o objetivo do governo é CONSTRUIR cada vez mais, DIZEM que para "gerar mais empregos", mas a verdade por trás disso é que eles já estão pensando em  aumentar os impostos e a ÚLTIMA coisa que eles irão se preocupar, ao contrário do que eles anunciam em suas propagandas, é se vão causar pequenos ou grandes impactos ambientais.
A destruição da nossa Amazônia é o exemplo mais claro. Os políticos tentam enganar as pessoas dizendo o quanto caiu o desmatamento de um ano para o outro. Mas não dizem que não fazem nada para punir os fazendeiros, agricultores e madeireiros, que diariamente desmatam milhares e milhares de hectares para benefício próprio, eles não dizem que esses fazendeiros se apossam das terras brasileiras e se quer são chamados para prestarem esclarecimentos.
Esse é o mundo, esse é o Brasil. Eles não estão preocupados com o planeta!

Eles estão preocupados quanto de lucro ($$$) vai gerar para o país; se desmatarem milhares de hectares para exportar madeiras boas, produtos da nossa Amazônia que muitas vezes não são encontrados em nenhum outro lugar do mundo.