quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Índios vão a Brasília protestar contra usina hidrelétrica de Belo Monte

Os índios da região do Xingu temem o impacto ambiental da construção da barragem.

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu no Pará, motivou mais um protesto nesta terça em Brasília.
A obra vai inundar uma área do tamanho de oito Maracanãs e poderá produzir energia equivalente ao abastecimento, durante um mês, de uma cidade de 17 milhões de habitantes. Os números são gigantescos e a polêmica em torno da obra também.
Índios da região do Xingu foram a Brasília pedir que a usina hidrelétrica de Belo Monte não seja construída.
“Nós estamos defendendo nossa área, não queremos a barragem de Belo Monte lá na área de Altamira”, diz o cacique Ireô Caiapó.
O projeto prevê a construção da hidrelétrica no Rio Xingu próximo a Altamira, no Pará. A usina terá capacidade de gerar 11 mil megawatts de energia, mas a geração média será menor: quatro mil megawatts.
A variação se deve à quantidade de chuva da região. Cerca de 500 quilômetros quadrados de floresta serão inundados para formar o reservatório da usina. A obra é estimada em R$ 25 bilhões.
A usina de Belo Monte vem sendo discutida há 30 anos, sempre com muita polêmica. Para o ministro Edison Lobão, é a melhor alternativa para geração de energia no Brasil.
“Se nós não pudermos construir hidrelétricas, nós vamos ter que construir térmicas poluentes a custos muito mais elevados”, explica.
Ambientalistas temem o impacto que a obra terá para a floresta e para a população.
“Os estudos que fizeram para Belo Monte são fraquinhos em termos de impactos sobre o meio físico e sobre o meio animal e são zero sobre os seres humanos. Tanto os seres humanos locais impactados, como índios e comunidades locais, quanto o problema de levar para lá mais de 100 mil pessoas, que é a consequência de uma obra desse tamanho, com canteiro e tudo isso”, avalia Roberto Smeraldi, da ONG Amigos da Terra.
Para o professor de engenharia florestal Henrique Leite Chave, Belo Monte combina geração de energia com impacto reduzido.
“Ela concilia os dois aspectos. Porque, de um lado, o custo do megawatt-hora é um dos mais baratos, e ao mesmo tempo a área inundada é muito pequena. Consequentemente, os impactos ambientais gerados também são pequenos”.
A licença definitiva para a construção da usina ainda está em análise pelos técnicos do Ibama, mas o Ibama já concedeu a licença para a construção do canteiro de obras e dos alojamentos dos trabalhadores, o passo inicial do projeto.
Por isso, o Ministério Público Federal do Pará entrou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão imediata da licença. O juiz Ronaldo Desterro, da Justiça Federal, está ouvindo as partes envolvidas e não há um prazo definido para a decisão dele.






Bibliografia: Agência de notícias < http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=553 >
Acessado em: 09 de Fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Floresta amazônica perdeu 135 km² no último bimestre de 2010, diz Inpe

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou nesta terça-feira (1º) que detectou 134,9 km² de desmatamento na Amazônia Legal em novembro e dezembro de 2010. A área equivale a cerca de 84 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a mais de três vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Mais de dois terços da devastação aconteceu em Mato Grosso e no Pará nesse período. Mato Grosso lidera com 49,8 km², seguido pelo Pará com 42,7 km². A Amazônia passa por sua época chuvosa neste momento e, por isso, o Inpe tem divulgado os dados da devastação bimestralmente.
O instituto, sediado em São José dos Campos (SP), ressalta que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A comparação do período entre agosto a dezembro de 2009 com os mesmos meses em 2010 trazem o que pode ser um indicativo de estagnação na redução da devastação da região: no ano passado o Deter detectou 1236,5 km² de floresta desmatada ou degradada nesses meses, enquanto no ano anterior foram 1145, km².
Comparando apenas os meses de novembro e dezembro de 2009 e 2010, há um aumento, já que no ano retrasado foram detectados 72,1km² de devastação neste bimestre, contra os 134,9 km² divulgados nesta terça. O Inpe ressalta, no entanto, que o Deter não é um sistema adequado à soma e comparação de áreas, já que não é tão preciso quando o Prodes, a aferição anual da destruição da floresta amazônica

 
Bibliografia: Ambiente Brasil < http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/02/02/65939-floresta-amazonica-perdeu-135-km%c2%b2-no-ultimo-bimestre-de-2010-diz-inpe.html >
 
Acessado em: 02 de Fevereiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um triste começo

Venho hoje postar a primeira matéria de 2011, gostaria que estivesse falando de novos acordos ambientais, ou até mesmo novos investimentos na área do meio ambiente.
Mas infelizmente o ano de 2011 começa com uma das maiores tregédias climáticas do Brasil, a chuva castiga as regiões Serranas do Rio de Janeiro, enchentes e deslizamentos constantes estão destruindo dezenas de casas, ruas, pontes e estradas.
O aquecimento global já está sendo visto mais de perto desde algum tempo, mas a cada ano que passa percebemos o quanto realmente precisaríamos tomar providencias rápidas para evitar mais mortes e tragédias como essas, na verdade o ser humano não sabia que essas catástrofes aconteceriam tão rapidamente.
As regiões mais afetadas são locais que não poderiam ser urbanizados. Se todos cumprissem com as leis ambientais talvez não tivesse ocorrido tantas mortes e destruições, esses locais estão cercados por morros e barragens, o ser humano precisa começar a respeitar a natureza e saber os limites de urbanização.
Esse é o começo de um novo ano, e a natureza mostra o quanto ela é poderosa !!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A gestão dos Parques Nacionais da Austrália e da Mata Atlântica

Há muitos anos já é proibido suprimir mata ciliar, poluir corpos d'água, caçar... Mas não se cumprem as leis. No caso da Mata Atlântica, ainda vemos, vez por outra, nos jornais, notícias de firmas multadas por desmatamento. Menos mal, mas ainda assim é péssimo.

No último dia 3 Dezembro, após mais de dez anos de discussões, a Câmara dos Deputados aprovou nova Lei para a Mata Atlântica. Entre outros avanços, a Lei protege corredores ecológicos, vegetação secundária em estado de regeneração e bolsões naturais inseridos em áreas urbanas. Parece um grande avanço que nos permitirá salvar a Mata Atlântica da sua completa extinção. Ao olharmos o papel em que a Lei está impressa, somos tomados por um sentimento de otimismo aliviado.

Infelizmente, contudo, a nova peça legal acrescenta muito pouco à realidade atual da Mata Atlântica.
De fato, com as leis pré-existentes, já era possível proteger a contento esse ecossistema tão ameaçado. Se aplicada, a legislação brasileira anterior a 3 de Dezembro de 2003 teria, por si só, evitado a redução da Mata Atlântica a apenas 7% de sua dimensão original. O que nos falta não são leis, nem Planos; nos faltam manejo efetivo e gestão.
No longínquo ano de 1936, Magalhães Correa, autor do livro O Sertão Carioca, ao percorrer as matas do então Distrito Federal, já avisava que a caça e a extração de lenha corriam soltas nas Florestas Protetoras da União, conhecidas por Pedra Branca, Pretos Forros e Covanca.
Com efeito, por essa época, era chique abater a fauna das matas cariocas. Na década de 30, Fortes, zagueiro do Fluminense e da Seleção Brasileira, era personagem contumaz de crônicas jornalísticas em suas intrépidas caçadas na Floresta dos Trapicheiros, na Tijuca. Isso ao arrepio das leis ambientais da época e nas barbas das autoridades federais do Rio de Janeiro, que àquela altura era a Capital da República.
Também as favelas que cresceram (e seguem engordando) às expensas da Mata Atlântica da suposta “maior floresta urbana do mundo”, o fazem apesar da existência de diversos dispositivos legais em contrário.
Há muitos anos já é proibido suprimir mata ciliar, poluir corpos d'água, caçar... Mas não se cumprem as leis. No caso da Mata Atlântica, ainda vemos, vez por outra, nos jornais, notícias de firmas multadas por desmatamento. Menos mal, mas ainda assim é péssimo.
Marc Dourejianni, membro da seccional Brasil da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da UICN disse, no último Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação que “quem trabalha em Parque tem que gostar de andar no mato, dormir no mato, se lanhar no mato”. Falta-nos essa gente.

O exemplo da Austrália

Nesse sentido, vale a pena observar como a Austrália protege seus últimos trechos intactos de floresta pluvial úmida, que hoje equivalem a menos de 3% de sua superfície primitiva.
Em primeiro lugar, eles são prioridade absoluta. Ou seja, há uma política de tentar proteger cada centímetro ainda existente de mata tropical úmida, não importando a sua dimensão. Em conseqüência, há Parques Nacionais de todos os tamanhos; alguns com apenas 30 ha.
Muitos ambientalistas considerariam um Parque destes liliputiano demais para ser relevante de um ponto de vista da preservação. De fato, considerados estritamente sob este aspecto, assim o seria. A própria UICN recomenda que os Parques tenham, no mínimo, 1.000 ha; contudo, os Parques diminutos têm se mostrado muito úteis à causa da conservação.
Em alguns casos, a preservação, na categoria Parque, de várias pequenas áreas próximas umas das outras, ou inseridas em grandes centros urbanos, as transformou em ícones da causa ambiental para os moradores destas cidades, que através da visitação a esses Parques, considerados irrelevantes, passaram a ter um entendimento maior da necessidade de preservar.
Em outros casos, como o do inicialmente fragmentado Parque Nacional de Crater Lakes em Queensland, a proteção de vários pequenos bolsões desconectados, acabou criando as condições para que, anos depois, significantes áreas de uso agro-pastoril fossem desapropriadas de modo a implantar-se um corredor ecológico, por meio de reflorestamento, ligando os diferentes bolsões e dando relevância ao Parque como um todo.
Mais do que proteger nominalmente, contudo, a Austrália assegura o manejo adequado às áreas protegidas. Seja por administração direta dos Serviços de Parques, seja por meio de subdelegação às diversas municipalidades.
Enquanto isso, no Brasil, continuamos a claudicar. Recentemente, a candidatura de Rio à Patrimônio da Humanidade foi rejeitada porque o Pão de Açúcar carece de proteção legal adequada.
Será que os atributos cênico-culturais do Pão de Açúcar não são suficientes para incorporá-lo ao Parque Nacional da Tijuca?
Parece que não! De fato, há vozes em Brasília a defender que a própria Tijuca é irrelevante do ponto de vista da conservação ambiental. Afinal é muito fragmentada, sua mata não é primária, está infestada de espécies exóticas e é muito pressionada pelas favelas.
Não levam em conta seu valor como ícone de uma causa. Conseqüentemente, não fazem uso dele. O Corcovado, recentemente reformado, é visitado anualmente por 1 milhão de turistas. A vasta maioria sobe, admira a estátua e desce sem ser informado que está em um Parque Nacional (de Mata Atlântica); não há no Corcovado sinalização ambiental nem educativa reportando o visitante ao fato que ele está em um Parque Nacional (de Mata Atlântica).
Fosse o Corcovado na Austrália a história seria outra. Mas, como dizem os mais sábios, “o Brasil não tem que copiar modelos estrangeiros; tem é que criar os seus”. Vamos esperar que estes modelos sejam criados - e, sobretudo, implementados - antes que a Mata Atlântica esteja completamente extinta.
Não temos um Instituto Nacional de Unidades de Conservação. Os nossos Parques estão relegados a uma divisão subordinada a um departamento de um grande Instituto Nacional do Meio Ambiente.
Bonito, mas pouco efetivo. O exemplo da Serra da Bocaina, segundo maior Parque de Mata Atlântica do País, é sintomático. Não há patrulhas efetivas de fiscalização porque o Parque não possui funcionários suficientes para implementar atividades de manejo de fato. A parte média do Parque, ao redor da área conhecida por “Central”, tem visto as “roças” aumentarem a cada ano.
O aumento dessa agricultura de subsistência corresponde à equivalente construção de novas levas de moradias todos os anos. É mais gente que se aboleta dentro do Parque. No processo, os pés de moleque da centenária Estrada do Ouro que liga São José do Barreiro e Bananal a Mambucada são arrancados para que se construam os alicerces das novas habitações. Tudo contra a Lei. Mas como fazer para que a Lei seja cumprida? Multar por desmatamento equivale a prender um homicida. Pune o criminoso, mas não evita o crime. A Mata Atlântica, uma vez suprimida, não regenera ao seu estado original com o dinheiro da multa aplicada.
Não temos no Brasil a profissão de guardas-parque. Não temos a tradição de leis auto-aplicáveis, de sanções imediatas, como pede a Mata Atlântica. Poderíamos, entretanto, ter um melhor sistema de gestão.
Há, por exemplo, em vários Estados, batalhões ambientais subordinados às Polícias Militares e aos Bombeiros. As picuinhas políticas e as brigas de poder, todavia, os fazem sentar em quartéis urbanos, desconectados da sua atividade.
Se quiséssemos efetivamente resolver o problema da Mata Atlântica estaríamos aquartelando essa tropa dentro dos Parques Nacionais e Estaduais, colocando-os para fazer o serviço de guarda-parque, subordinados aos Diretores dos Parques. Como? Subordinar um policial estadual a um Diretor de Parque Federal? São órgãos diferentes, em esferas de Governo diversas. Impossível!
É difícil combater a realidade da burocracia brasileira. Executar as normas e gerir os parques é muito complicado. Legislar é mais fácil. Bem-vinda seja a nova Lei da Mata Atlântica. Melhor que ela seria, contudo, a vontade política de fazê-la cumprir.
O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de proteger 10% de cada um dos biomas que ocorrem no território nacional. No caso da Mata Atlântica, da qual só sobram 7% da sua superfície original, esse compromisso se traduz em proteger todos os seus remanescentes.


Bibliografia: Revista Eco 21, Ano XIV, Edição 87 < (http://www.eco21.com.br/) >
Fevereiro 2004.

Acessado em: 16 de Dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Iluminação das cidades piora poluição do ar

Uma pesquisa de cientistas americanos sugere que as luzes fortes de cidades podem piorar a poluição do ar.

O estudo da Administração Oceanográfica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) indica que a claridade que é jogada para o céu interfere com reações químicas.
Essas reações normalmente ajudam a limpar o ar da fumaça dos carros e fábricas durante a noite.
O estudo da NOAA foi realizado com a ajuda de uma aeronave que sobrevoou Los Angeles e foi apresentado na reunião da União Americana de Geofísica, em São Francisco.
Limpeza noturna – Escapamentos de carros, chaminés de fábricas e outros tipos de emissões formam uma mistura de moléculas que a natureza tenta limpar.
Para esta limpeza é usado um óxido de nitrogênio que quebra elementos químicos que, de outra maneira, formariam poluição e ozônio e que transformam o ar da cidade em algo irritante para as vias respiratórias.
A limpeza geralmente ocorre durante as horas de escuridão, pois o óxido de nitrogênio é destruído pela luz do sol, por isso este óxido de nitrogênio aparece apenas durante a noite.
As novas medições do NOAA indicam que a energia de luzes que ficam acesas durante toda a noite nos grandes centros urbanos estão suprimindo o óxido de nitrogênio. As luzes podem ser 10 mil vezes mais fracas do que o Sol, mas o efeito ainda é significativo.
“Nossos primeiros resultados indicam que as luzes podem desacelerar a limpeza noturna em até 7% e elas também podem aumentar em até 5% os (elementos) químicos iniciais para poluição por ozônio no dia seguinte”, afirmou Harald Stark, do NOAA, à BBC.
“Precisamos trabalhar mais para quantificar o próximo passo, que será o quanto de ozônio nós podemos ter no dia seguinte. Este trabalho será importante, pois muitas cidades estão perto de seus limites regulatórios em termos de níveis de ozônio. Então, até mesmo uma mudança pequena pode ser importante”, acrescentou o cientista.
A maioria das lâmpadas usadas em Los Angeles é de lâmpadas de vapor de sódio ou então halógenas. De acordo com Stark, mudar a iluminação pública para outros tipos de lâmpadas limitariam esse efeito.
Luz vermelha – O óxido de nitrogênio é menos afetado por luz vermelha, mas o cientista duvida que as autoridades municipais queiram iluminar as cidades com luzes vermelhas.
Mas, uma forma de lidar com o problema seria seguir as orientações ativistas que fazem campanha por “céus escuros”, que afirmam que é melhor manter as luzes apontadas para o chão para evitar que o brilho apague a luz das estrelas.
“Este efeito é mais grave no alto, no ar, do que diretamente no chão. Então, se você conseguir manter a luz apontada para baixo e não a quer refletida nos céus, para partes mais altas da atmosfera, então você certamente terá um efeito muito menor”, disse Stark.

Bibliografia: Ambiente Brasil < http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/12/15/64043-iluminacao-das-cidades-piora-poluicao-do-ar.html >

Acessado em: 15 de Dezembro de 2010

A Floresta Amazônica e o Futuro do Brasil

A floresta amazônica está sendo derrubada de forma acelerada porque tem pouco valor na percepção da sociedade brasileira atual, apesar de uma parte dos formadores de opinião afirmarem o contrário. Esta contradição entre o discurso e a realidade sócio-político-econômica é comum no mundo e ajuda a entender muito a respeito dos problemas de degradação ambiental que estão minando a sustentabilidade do empreendimento humano. Na realidade, o único “valor” aceito pela sociedade atual é o valor econômico-financeiro presente, ou seja, aquele contabilizado pelo Produto Interno Bruto (PIB) do ano em curso ou do próximo, pois é esse valor que pode reduzir a pobreza de uma parcela da população, dar ao país o “status” de desenvolvido e, logicamente, enriquecer os responsáveis pelo desmatamento.


Os demais valores da floresta beneficiam poucos (e.g., o valor estético – que beneficia principalmente os moradores e os eco-turistas), levarão mais tempo para serem realizados (e.g., o uso da biodiversidade que exige investimentos em pesquisa e desenvolvimento) ou simplesmente não são contabilizados no PIB (e.g., os serviços ecológicos – conservação de água e solo, filtragem de poluentes, polinização, etc. – e o valor ético – os direitos à vida dos outros seres vivos da floresta). É evidente que essa visão míope do valor da floresta não reflete seu valor real, nem em curto prazo e muito menos a longo prazo, especialmente se o país pretende ser um membro do primeiro mundo.



Bibliografia: Ambiente Brasil < http://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/artigos/a_floresta_amazonica_e_o_futuro_do_brasil.html >
 
Acessado em: 15 de Dezembro de 2010