domingo, 27 de junho de 2010

Após ver o vídeo abaixo, entenda qual a importância dos corais para a vida marinha

 Qual a importância dos corais e recifes de corais para a vida marinha ? ? ?

Os recifes de corais são estruturas calcárias construídas, principalmente, por corais; além destes, participam também de sua formação os hidrocorais, as algas calcárias, os moluscos e vários outros organismos.
Os corais são animais cnidários (urticantes), como as caravelas e as medusas, que possuem um esqueleto externo de carbonato de cálcio. Existem no Brasil 20 espécies, sendo 15 de corais hermatípicos e 5 de hidrocorais (incluindo uma espécie nova registrada no Parcel do Manuel Luiz-MA).
Os ambientes recifais necessitam de águas claras, limpas e quentes. No Brasil, estas condições são freqüentes no Nordeste, sendo a região de Abrolhos (BA) o local de maior diversidade de espécies de corais. A maioria dos recifes brasileiros é recifes de arenito, porém estes possuem uma considerável fauna coralínea e uma enorme importância ecológica e econômica.


Importância dos recifes

A importância dos oceanos é algo conhecido de todos, já que cerca de 70% do globo terrestre é constituído de água salgada. Na EXPO 98, em Portugal, foi divulgado que cerca de 80% da biodiversidade mundial e 80% do oxigênio que nós respiramos vem dos mares.
Um dos ambientes mais importantes dos mares é o ambiente recifal. A importância dos recifes de corais consiste no fato de que estes ambientes dão suporte e abrigo a uma variedade de comunidades marinhas, muitas delas de interesse econômico direto, como os peixes, os polvos, as lagostas, os camarões, as algas, entre outros, servindo de habitat para mais de 25% de toda vida marinha. Estima-se que entre um e nove milhões de espécies estão associadas aos recifes de corais, pois a produtividade primária dos ambientes recifais é muito alta, unicamente comparável à das regiões de manguezais. Isto se deve, sobretudo, às algas que fazem simbiose com os corais, as chamadas zooxantelas.
Além da sua grande importância ecológica, a importância dos recifes para o homem, direta e indiretamente, é imensurável:
Produção de alimento: 1/5 de toda proteína animal consumida vem do mar;
Proteção da costa: os recifes protegem a costa de erosão, tempestades, ondas, etc., tanto que nas regiões onde estes foram dinamitados (por exemplo, a região de Suape-PE), a erosão marinha cresce rapidamente.
Proteção climática: organismos fotossintetizantes marinhos utilizam o CO2 que iria para a atmosfera, amenizando o efeito estufa;
Farmacologia: além das substâncias antivirais e bactericidas encontradas nas gorgônias, metade de toda a pesquisa de medicamentos para o câncer está voltada aos organismos marinhos;
Odontologia: fabricação de próteses dentárias;
Medicina: reparação de fraturas com esqueleto de corais;
Indústria de cosméticos: uso de algas, etc., em diversos produtos;
Economia: peixes, jóias, areia, etc.
Lazer: turismo, mergulho, etc.
Os recifes têm ainda importância histórica e cultural: o nome do estado de Pernambuco, por exemplo, vem do indígena e significa "pedras furadas", devido às cavidades e às tocas existentes nos recifes. E, é claro, o nome da nossa capital Recife deriva também deste belo ecossistema.
Mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo moram próximas de recifes de corais. Uma estimativa diz que os ambientes recifais são responsáveis por serviços e recursos (turismo, proteção costeira, alimento, etc.) que, se calculado em valores monetários, equivaleriam a mais de 375 bilhões de dólares por ano. A destruição de apenas um quilômetro de recifes de corais causa um prejuízo de até $1,2 milhões. Vale salientar que estas estimativas servem apenas para fins comparativos, já que o valor real de um ecossistema está muito acima de qualquer quantia em dinheiro.


Ameaças aos recifes de corais

Por ser um dos ecossistemas mais frágeis do mundo, os recifes estão sob ameaça constante. Nas últimas décadas, cerca de 35 milhões de acres de recifes de corais foram destruídos pelo homem, em 93 países. Se continuar assim, 70% dos corais do mundo serão destruídos ainda durante as nossas vidas.
As ameaças aos recifes de corais são muitas, a maioria sendo de origem antrópica:
Desenvolvimento humano: poluição da água, agricultura insustentável (uso indiscriminado de fertilizantes e pesticidas), desmatamento de mangues e florestas em geral, mineração, especulação imobiliária, saneamento inadequado, água quente advinda de hidrelétricas, indústria petroleira (derramamento de petróleo e derivados), produtos tóxicos advindos de fábricas, dragagem e uso de explosivos na construção de portos, etc.;
Pesca: pesca predatória, pesca com explosivos, pesca com venenos (cianeto, etc.), "muro-ami" (bater nos corais com bolsas de pesos para espantar os peixes), etc.;
Turismo e lazer: presença humana (pisoteio, lixo jogado, etc.), embarcações (âncoras, lixo, etc.), mergulhadores não conscientizados, pesca, souvenires advindos de organismos marinhos, coleta de organismos para aquários e coleções, construção de hotéis com recifes, aterro de manguezais para construção de hotéis e casas de veraneio, poluição advinda de hotéis, etc.;
Aquecimento global: rápido aumento do nível do mar, aumento na temperatura da água, redução nos níveis de calcificação, alteração nas correntes oceânicas, alterações nos padrões meteorológicos, etc.;
Crescimento populacional: a superpopulação amplifica todos os problemas citados acima.
Como se pode deduzir, as conseqüências da destruição dos recifes de corais são muitas. Além das perturbações ecológicas (alterações na teia alimentar, perda de habitats, extinção de espécies, etc.), a destruição dos recifes causa erosão costeira e uma série de problemas econômicos, tais como diminuição na atividade turística, perda de economias de subsistência e forte impacto negativo na economia de países-ilha.
No entanto, existem várias medidas que podem ajudar a proteger os recifes de corais:
Criação e manutenção de parques marinhos, reservas biológicas e áreas de proteção ambiental;
Regulamentação e fiscalização da pesca;
Educação ambiental;
Turismo ecológico;
Gestão integrada dos ambientes recifais, envolvendo a comunidade;
Pesquisa;
Restauração de áreas degradadas.
Acima de tudo, para que os recifes de corais sejam preservados, é preciso cuidar do meio ambiente como um todo. Afinal, o globo terrestre é um grande ecossistema completamente interligado.

Bibliografia: Portal São Francisco <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/branqueamento-dos-corais/recifes-de-corais-4.php> Acessado em: 27 de junho de 2010.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Entidades se unem para impedir a volta da caça de baleias

Este mês a Comissão Baleeira Internacional, CBI, realiza em Agadir, Marrocos, sua 62ª conferência. Na ocasião, será votada a proposta apresentada em abril deste ano, que pode permitir a volta da caça comercial. Ambientalistas e ONGs contestam, as críticas se devem a concessões a países que caçam baleias, como Japão, Noruega e Islândia.


Desde 1986 a caça comercial está proibida, com a imposição de uma moratória, pela CBI. A autorização é concedida apenas em alguns casos, para fins científicos, e pelos esquimós, ou povos inuit.

A discussão levanta pontos polêmicos, de um lado, japoneses são favoráveis à caça com fins científicos, de outro, australianos e latino-americanos querem a proibição total da captura desses animais.

No site da campanha do Chile por Caça Zero de Baleias os internautas são convidados a assinar um manifesto contra a caça de baleias. A carta será entregue ao Grupo Buenos Aires, que representa a América Latina na CBI, e enviada às organizações que vão se reunir no Marrocos, na 62ª Conferência, a partir do dia 21.


O endereço da campanha é: www.cerocazadeballenas.cl.


Bibliografia: Ambiente Brasil www.ambientebrasil.com.br Acessado em: 10/06/2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Brasil é o País que mais causa impacto ao meio ambiente, diz pesquisa.


País lidera lista, seguido de Estados Unidos, China, Indonésia e Japão.

Estudo foi feito em universidade na Austrália e publicado no início do mês.

Publicado no início do mês de Maio/2010, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Adelaide, na Austrália, coloca o Brasil no topo de uma lista de países que mais causam impacto ao meio ambiente no mundo.
A pesquisa Evaluating the Relative Environmental Impact of Countries (Avaliação do Impacto Ambiental Relativo dos Países, em tradução livre) foi publicada no jornal científico PloS One e analisou o estado de degradação do meio ambiente em 171 países. O estudo classificou os países em rankings absolutos e proporcionais.

Diversos fatores influenciaram a medição da lista, como as taxas de desmatamento, poluição do ar e da água e a perda da biodiversidade, além das taxas de emissão de carbono e o número de espécies em extinção. A pesquisa também considerou o crescimento populacional e econômico.

Na lista do ranking que considera o impacto ambiental de maneira absoluta, sem medir o tamanho dos territórios e a quantidade de recursos naturais disponíveis, o Brasil aparece no topo da lista como o país que mais causa dano a natureza.
O principal fator que coloca o Brasil nessa posição é o desmatamento. O país é o primeiro no fator de perda de floresta natural e o terceiro em transformação de habitats naturais. O Brasil também é o quarto país com mais espécies ameaçadas e que mais emite carbono na atmosfera, segundo o estudo.
A pesquisa concluiu que países com maior população e fortes economicamente foram os que mais tiveram impacto ambiental absoluto. Brasil, Estados Unidos, China, Indonésia, Japão, México, Índia, Rússia, Austrália e Peru são os dez países que lideram a lista.

No ranking de impacto proporcional, que considera recursos naturais, o Brasil não aparece entre os 20 primeiros. Cingapura, Coreia do Sul, Quatar, Kuwait, Japão, Tailândia, Bahrein, Malásia, Filipinas e Holanda são os dez países que lideram a lista.

Bibliografia: G1-amazônia http://www.globoamazonia.com/Amazonia/ Acessado em: 01/06/2010